quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Aquela Nuvem que passa......

Devido minha profissão(Piloto), é fundamental conhecer nuvens, pois se na terra podem fazer estragos, imaginem isto no ar(Em vôo). Vamos lá, existem basicamente só 2 tipos de nuvens(quanto ao aspecto) ESTRATIFORMES e CUMULIFORMES. ESTRATIFORMES: Desenvolvimento horizontal, pouca espessura,chuva leve e continua(aquela nuvem esbranquiçada e a baixa altura que faz chover o dia todo e cobre todo o céu).


CUMULIFORME: Desenvolvimento vertical, surgem isoladas, mais escuras, com chuvas fortes em pancadas localizadas(As mais comum na Amazônia).As Cumulus podem ser Líquidas, Sólidas(Cristais de gelo)ou Mistas.

O restante são variações destas, de acordo com o "Atlas Internacional de Nuvens", variam conforme a altura das bases da nuvem:

ALTO>Cirros,Cirruscumulus,cirrustratus.

MÉDIO>Altostratus,Altocumulus,Nimbostratus.

BAIXO>Stratus,stratuscumulus,Cumulus,Cumulusnimbus.

A Mais famosa CUMULONIMBUS(Égua o nome já assusta)famoso "CB"-Nuvem com trovoada, base entre 700 e 1500m, topo chegando a 24 a 35 km,sendo na média de 12 a 14 km, formadas por gotas dágua, cristais de gelo, flocos de neve e granizo, produzem tornados e tromba d'agua que são nuvens funis de rotação violenta com ventos de até 500 kt, colunas de ar pendentes do cumulonimbus caracterizado pela "Bigorna"(O topo lembra a forma de uma bigorna de ferreiro, devido aos ventos superiores). Portanto, ao ver uma em vôo, fuja dela ou não passe no seu núcleo, e mesmo tendo de passar ao lado, no hemisfério Sul, procure contornar ela pela direita, devido a rotação dos ventos(vai sempre ser jogado pra fora dela).

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Humor que está no sangue (Mariana Caminha)

Bem diferente daquilo com que nós brasileiros estamos acostumados. E está longe de ser inocente. Mas justiça seja feita: os ingleses são verdadeiros craques no que se refere ao senso de humor.

É um atrativo especial desse povo, mas nem por isso o talento se mostra escancarado. Muito pelo contrário. Para entender a fundo o senso de humor inglês, há de se passar um bom tempo por aqui.

São a ironia e o sarcasmo as estrelas principais do humor da ilha. Basta nos lembrarmos do sucesso fenomenal que fez o grupo Monty Python (alguns até o chamam de “Os Beatles do humor”). Refinada e sutil, muitas vezes passando pela autodepreciação, a ironia penetra os comentários diários de muitos ingleses.

Existem, inclusive, pesquisas científicas que tentam provar que o senso de humor do inglês é genético, não sendo portanto ligado à língua inglesa. Exemplo disso seria a falta de graça dos americanos, com quem compartilham a gramática.

Não há, com certeza, nenhum político americano tão espirituoso e irreverente quanto Winston Churchill. Entre as suas tiradas célebres, uma das mais conhecidas é a que ocorreu durante um debate, na Câmara dos Comuns, com a adversária política Nancy Astor. Lá pras tantas, ela alfineta: “Mr. Churchill, se eu fosse casada com você eu poria veneno no seu café!” E ele, na bucha: “E se eu fosse seu marido, tomaria...”

Um prato cheio para sentir o senso de humor inglês? Tente entender o que falam os maquinistas do famoso Underground, o metrô de Londres.

É muito comum ouvirmos os recados dados por eles através do sistema de som integrado aos vagões. Ora avisam sobre uma estação fechada; ora se desculpam pelo atraso de alguns minutos nas linhas.

Outras vezes, no entanto, soltam pérolas que surpreendem os passageiros, e arrancam risadas de todos.

Ontem mesmo, ao passarmos pela estação de King’s Cross, uma das mais movimentadas da cidade, ouvimos o seguinte:

“Este trem está pronto para partir. Por favor, afastem-se das portas. Por favor, permitam que as portas se fechem. E tentem não confundir essa orientação com – Por favor, fiquem no meio das portas. São duas coisas diferentes. Obrigado.”

Li em algum lugar que outro maquinista engraçadinho disse o seguinte:

“Ladies and gentlemen, pedimos desculpas pelo atraso no serviço. Eu sei que todos vocês estão loucos para chegar em casa, a não ser que, claro, aconteça de algum de vocês estar casado com a minha ex-mulher. Nesse caso, você preferiria estar viajando para a direção oposta.”

Outros, mais ousados, vão além:

“Devo lembrar a todos os passageiros que é estritamente proibido fumar em qualquer parte do Underground. No entanto, se você estiver fumando maconha, seria justo passar o cigarro para todo o vagão. Obrigado.”

Coisas que só escuto aqui em Londres…

sábado, 5 de dezembro de 2009

O grito de Belém. (Cristovão Buarque)

Nesta semana, das margens do Amazonas, no moderno centro de convenções de Belém, o mundo recebeu um grito de alerta entoado por representantes de 156 Estados-membros da UNESCO, entre eles, 93 ministros da educação.

O cenário da floresta – cujo desmatamento simboliza uma das causas da grave crise ecológica – emoldurou o Grito de Belém, que trata do problema da educação e da alfabetização de adultos.

O Grito de Belém é o resultado da VI Confintea – Conferência Internacional de Educação de Adultos, convocada pela UNESCO a cada 12 anos.

Desde 2003, o Brasil foi escolhido como sede da reunião, depois daquelas realizadas em Elsinore, Dinamarca, 1949; Montreal, Canadá, 1960; Tóquio, Japão, 1972; Paris, França, 1985 e o último em Hamburgo, Alemanha, 1997.

É em Hamburgo que está a sede do Instituto da UNESCO para Educação ao Longo da Vida, que organiza essas conferências. Como membro do Conselho desse Instituto há 5 anos, fiquei muito satisfeito com o início dos trabalhos da VI Confintea.

Também senti a força dos discursos de abertura que mostram o compromisso de tantas pessoas com a educação no mundo.

A nova Diretora-Geral da UNESCO, Irina Bokova, lembrou que a Declaração Universal dos Direitos Humanos incluiu o direito de cada um a educação, e que – 60 anos depois – ainda necessitemos reafirmar esse direito.

Disse que “nenhum país subiu a ladeira do desenvolvimento humano sem fortes investimentos em educação”. Concluiu o discurso citando Paulo Freire e dizendo: “educação é condição para liberdade”.

A princesa Laurentien, da Holanda, representante especial da UNESCO para Alfabetização, falou sobre a necessidade de esforço mundial pela educação de todos os adultos – especialmente na alfabetização.

E disse: “se quisermos educar uma vila, eduquemos suas mulheres”.

O ex-presidente do Mali, Alpha Konare, concentrou sua fala na defesa do continente africano, onde o problema da falta de acesso à educação se mostra da forma mais drástica.

Referiu-se ao Presidente Lula como “nosso patrimônio comum” e defendeu a ideia, nascida em 1998, em Brasília, de se fazer a troca da dívida por investimentos em educação.

O Diretor do Instituto da UNESCO para Educação ao Longo da Vida, Adama Ouane, propôs uma estratégia para que o mundo enfrente o problema do analfabetismo de adultos e ofereça educação continuada para todos.

No conjunto, os representantes de todos os países presentes defenderam a necessidade de um esforço mundial pela alfabetização e educação de adultos.

Esse Grito de Belém não receberá a divulgação do grito que esperamos que seja dado em Copenhague, na próxima semana, por uma redução nas emissões de CO2.

Mas é a manifestação de pessoas comprometidas com a busca de um futuro a ser construído sobre dois pilares: educação de qualidade para todos e o equilíbrio ecológico para próximas gerações.

Ainda mais quando se sabe que a solução para o problema do meio ambiente está em uma revolução educacional para mudar a mentalidade viciada da civilização industrial, que mede o progresso pela produção industrial a qualquer custo – social ou ecológico.

A VI Confintea escolheu Belém por respeitar a importância da questão ambiental.

Esperemos que a reunião de Copenhague abra um debate mundial sobre a educação de adultos e faça todos perceberem que ela só será solucionada quando as crianças forem educadas na idade certa.

Tenho defendido, e levarei a Copenhague, no encontro da União Internacional de Parlamentares, a ideia de que o mundo exige que cada político seja uma voz em defesa do mundo e não só dos interesses locais de onde exerce sua atividade política.

É isso que me fez, nos últimos dias, falar sobre a imoralidade política no DF, mas sem deixar de usar esse espaço neste jornal para falar dos gritos de Belém e de Copenhague.

Esperamos que o Grito de Belém e o Grito de Copenhague se juntem em um Canto de Esperança para todo o mundo e todas as gerações do futuro, graças à educação de qualidade para todos e a um desenvolvimento sustentável para a civilização.

Cristovam Buarque é senador pelo PDT-DF

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Porque os aviões são melhores que as mulheres.

Os aviões não criticam sua performance.

 Os aviões não se preocupam se voce voa outros aviões.

Os aviões são muito mais baratos que as mulheres.

Os aviões não demoram pra esquentar.

Voce pode voar aviões em qualquer dia do mês.

Aviões perdem peso muito mais rapidamente.

Aviões não ligam se voce dorme depois de voar.

Voce pode voar um avião mesmo que ele tenha 50 anos.

Os aviões fazem o que voce  manda.

Aviões vem com manuais.

É muito mais facil entender o que um avião precisa!!

PILOTOS x MECÂNICOS.

Após cada vôo, os pilotos da empresa australiana Qantas(*) preenchem um formulário, que descreve aos mecânicos os problemas com a aeronave.

Os mecânicos corrigem o problema e documentam os reparos no mesmo formulário, que é então conferido pelos pilotos antes do próximo vôo.

O problema é que os pilotos acham que a equipe de terra não tem senso de humor.

(Eu acho que a equipe de terra é que tem muito senso de humor).

Seguem reclamações reais submetidas pelos pilotos (marcadas com um P) e as soluções anotadas pela equipe de manutenção (marcadas com S).

(*) A Qantas é a única das grandes empresas aéreas que jamais teve um acidente.

P: Pneu interior esquerdo do trem principal está quase precisando ser trocado
S: Quase trocamos o pneu interior esquerdo do trem principal.

P: Alguma coisa está solta no cockpit.
S: Alguma coisa foi apertada no cockpit.

P: Insetos mortos no pára-brisa
S: Insetos vivos estão em falta.

P: Piloto automático em modo altitude-constante gera uma descida de 200 pés por minuto
S: Não pudemos reproduzir o problema em terra.

P: Evidência de vazamento no trem de pouso direito
S: Evidência removida.

P: Volume do DME inacreditavelmente alto
S: Volume do DME ajustado para volume mais acreditável.

P: Travas de fricção fazem alavanca de aceleração ficar dura.
S: Travas de fricção são para isso.

P: IFF inoperante no modo OFF.
S: IFF sempre inoperante no modo OFF

P: Suspeito que há uma trinca no pára-brisa
S: Suspeito que você está correto.

P: Turbina número 3 está faltando.
S: Turbina número 3 achada sob a asa direita após breve procura.

P: Aeronave se comporta de forma engraçada.
S: Aeronave avisada: tome jeito, vôe direito e aja com seriedade.

P: Radar está murmurando
S: Radar reprogramado com letras de músicas

P: Rato no cockpit.
S: Gato instalado.

P: Ruído vindo de baixo do painel de controle. Soa como um anão martelando alguma coisa.
S: Martelo do anão foi confiscado

Será que um Raio cai duas vezes no mesmo lugar?

"Um Airbus A330-200 do voo 445, da Air France, emitiu uma mensagem de emergência durante o trajeto entre o Rio de Janeiro e Paris, na França. O problema, que só veio à tona terça-feira (01), aconteceu na madrugada de ontem, um dia antes de completar seis meses da tragédia do voo AF 447, que caiu no oceano Atlântico quando fazia a mesma rota. Nenhuma das 228 pessoas a bordo sobreviveu e as causas do acidente ainda não foram esclarecidas.


Segundo a empresa aérea, o sinal de emergência foi emitido via rádio cerca de quatro horas após a decolagem. A aeronave teve de descer a uma altitude segura e evitar, assim, uma forte turbulência. "Por não ter conseguido autorização imediata do controle de tráfego aéreo, (a tripulação) emitiu uma mensagem de rádio de emergência para indicar que a aeronave mudou de altitude", afirma a nota da Air France.

De acordo com o blog Slot, do JB Online, a aeronave não despencou por pouco nas águas do Atlântico, como o Airbus do voo AF 447. O blog afirma que, segundo informações, o avião pediu mayday (indicativo de emergência, desastre iminente) a cerca de 680 milhas náuticas a nordeste de Fortaleza e 750 milhas a sudoeste de Praia, em Cabo Verde.

O Slot afirma também que a transmissão indicava que o jato mergulhava, perdendo altitude, depois de passar por uma turbulência. O mayday, diz o blog, foi confirmado por um avião do voo JJ 8050 da TAM, às 3h05.

O Avião já foi desculpa.....

Foi por medo de avião
Que eu segurei
Pela primeira vez
A tua mão